Fiiiiim de papo em 2010!
O ano está terminando, último domingo, último texto do ano.
Muitos foram os fatos e as pessoas que apareceram em 2010, mas prefiro não me arriscar em uma retrospectiva para não sofrer recordando: enchentes no Rio; falecimentos de celebridades como Ed Wilson, José Saramago, Armando Nogueira, Lady Laura e Polvo Paul; "nascimento" de Justin Bieber, Cine, Restart e Stephany; "tristes e lamentáveis" acontecimentos como a separação de Cláudia Raia e Edson Celulari. Restaria comemorar a visita de Paul McCartney.
É, melhor esquecer o passado e olhar adiante, fazer "previsões" sobre 2011. Lá vou eu:
Em Janeiro, o Brasil ficará comovido com mais enchentes e deslizamentos, e também ainda mais indignado com o caos aéreo.
A torcida da Gaviões da Fiel e da Mancha Verde provocarão uma a outra, durante a apuração dos desfiles das escolas de samba de São Paulo.
Todos irão reclamar do final da novela "das 8" e farão piadas dizendo que a novela das 8 passa as 9.
Inúmeras pessoas vão assitir ao Big Brother, dizer que ele não serve para nada e que só assistem pois tem que ter assunto para falar com os outros.
95% das pessoas dirão, ao encontrar com o vizinho no elevador, que "esquentou, né?".
Torcedores discutirão se o Flamengo é ou não hexa. Torcedores discutirão sobre quem é o melhor do campeonato e brigarão por isso. Em suma, torcedores discutirão.
Alguma ex-BBB posará na PlayBoy.
Um famoso irá morrer e comover o Brasil e, talvez, o mundo.
Deputados, senadores e outros políticos serão acusados, investigados e sairão depois para comer pizza.
Um filme estrangeiro terá mais espectadores do que um nacional, infelizmente.
Você receberá e-mails afirmando que seu desejo se realizará após repassá-lo para x pessoas. Receberá outros e-mails dizendo sobre um novo golpe. Outros ainda com fotos de um super hotel, provavelmente em Dubai.
Você será o visitante 999.999 de algum site e será premiado "clicando aqui".
Fernando Alonso será criticado por sua postura egocentrista durante as trasmissões das corridas de Fórmula 1.
Danilo Gentili vai apanhar de algum segurança.
Jô Soares usará roupas esquisitas e coloridas em seus programas.
Alguém dirá que é parecido com um famoso no Altas Horas, mas não será nada parecido.
Um padre será acusado de pedofilia.
Faustão irá interromper algum artista durante sua apresentação.
Todos reclamarão da novela do "Vale a Pena Ver de Novo".
Pelé vai falar alguma(s) bobagem(s).
Vai passar "Esqueceram de mim" na televisão.
O ENEM será uma bagunça.
Simone só vai aparecer no Natal, cantando "Então é Natal".
Roberto Carlos terá um especial de final de ano na Globo.
É, essas são algumas das minhas difíceis previsões para o ano que se aproxima.
Feliz Ano Novo para todos e até 2011!!!
26 de dez. de 2010
20 de dez. de 2010
E agora, o que será?
É, amigos, terminou.
Foram 15 anos. 15 longos anos.
A primeira vez que fui à escola, muitos anos atrás. Imagino ter chegado lá inocentemente, cheio de pontos de interrogação, sem saber ao certo o que era aquilo. Sem saber o que iria encontrar. Sem saber se teria amigos, ou o que era "amigos", sem saber se as professoras - Quem eram? - seriam legais como minha família. Sem saber se o prédio do colégio seria aconchegante como a minha casa.
Era um universo pequeno. Queria apenas brincar e receber carinho da minha família. Algo novo, muito novo, me aguardava.
E fui me acostumando, desvendando lugares que até então só eram vistos na imaginação de uma criança, mas estava ali, na própria escola. Professoras, pessoas maravilhosas. Brincadeiras incríveis. Porém, o que mais se destacou entra todas as maravilhas do mundo chamado escola foram eles, os amigos.
Ah, os amigos! Nada há melhor nessa vida do que os amigos. Poderia prometer escrever sobre eles e contar histórias vividas ao lado deles por todos os domingos da minha vida, são tantas.
Cresci com eles, aprendi, caí, levantei, errei, errei, errei e acertei. E acertei mais. Muito mais. Acertei muito porque não há acerto maior na vida do que ser amigo, do que viver a amizade.
Amigos podem ser tudo. Psicólogos - para te ouvir. Palhaços - para te alegrar. Advogados - para te defender (ou até acusar). Médicos - para tentar cuidar de algum machucado. Professores - para te ensinar o que não sabe. Enfim, como disse, podem ser tudo.
E agora? Esse ciclo acabou. A escola. Não tem mais. Terminei o Ensino Médio. Vestibular é uma porta para a faculdade. E a faculdade é o que? Nova vida? Todos dizem que "a verdadeira amizade nunca se separa", concordo plenamente. O que me preocupa é o fato de que, durante a vida escolar, o encontro com os amigos é diário, todos os dias você vê a todos, ou a quase todos. Pode ser que não converse com eles, mas um simples cumprimento, aperto de mão, abraço, ou qualquer outro tipo de contato, renova, a cada dia, o vínculo com eles. A faculdade, sempre tão almejada por nós, agora é colocada em xeque, apenas pelo fato de não separar, mas distanciar os amigos.
Creio que agora separam-se os falsos amigos, que infelizmente existem - e arrisco dizer que todo mundo tem, ao menos, um desses. Ficam as verdadeiras amizades, tanto aquelas que surgiram quando você entrou pela primeira vez na escola, tanto as que surgiram no difícil e tenebroso ano de cursinho.
São essas que vão nos acompanhar, espero eu, para sempre. Para sempre que puderem e que pudermos. Porque, o que queremos, é que a eternidade seja como a escola, cheia de amigos. Por todos os lados.
Não tenho um final bolado para esse texto, e isso se deve ao simples fato de eu não saber o que vai acontecer agora. O futuro é incerto. Vivendo um momento de cada vez que descobriremos.
O final mais adequado ao que vivo agora, é muito simples. Que pode não ser entendido, ou pode ser muito bem entendido. Adianto minhas desculpas a quem não entender, mas é só o que tenho a dizer, por agora. Talvez no futuro possa responder a mim mesmo:
?
Foram 15 anos. 15 longos anos.
A primeira vez que fui à escola, muitos anos atrás. Imagino ter chegado lá inocentemente, cheio de pontos de interrogação, sem saber ao certo o que era aquilo. Sem saber o que iria encontrar. Sem saber se teria amigos, ou o que era "amigos", sem saber se as professoras - Quem eram? - seriam legais como minha família. Sem saber se o prédio do colégio seria aconchegante como a minha casa.
Era um universo pequeno. Queria apenas brincar e receber carinho da minha família. Algo novo, muito novo, me aguardava.
E fui me acostumando, desvendando lugares que até então só eram vistos na imaginação de uma criança, mas estava ali, na própria escola. Professoras, pessoas maravilhosas. Brincadeiras incríveis. Porém, o que mais se destacou entra todas as maravilhas do mundo chamado escola foram eles, os amigos.
Ah, os amigos! Nada há melhor nessa vida do que os amigos. Poderia prometer escrever sobre eles e contar histórias vividas ao lado deles por todos os domingos da minha vida, são tantas.
Cresci com eles, aprendi, caí, levantei, errei, errei, errei e acertei. E acertei mais. Muito mais. Acertei muito porque não há acerto maior na vida do que ser amigo, do que viver a amizade.
Amigos podem ser tudo. Psicólogos - para te ouvir. Palhaços - para te alegrar. Advogados - para te defender (ou até acusar). Médicos - para tentar cuidar de algum machucado. Professores - para te ensinar o que não sabe. Enfim, como disse, podem ser tudo.
E agora? Esse ciclo acabou. A escola. Não tem mais. Terminei o Ensino Médio. Vestibular é uma porta para a faculdade. E a faculdade é o que? Nova vida? Todos dizem que "a verdadeira amizade nunca se separa", concordo plenamente. O que me preocupa é o fato de que, durante a vida escolar, o encontro com os amigos é diário, todos os dias você vê a todos, ou a quase todos. Pode ser que não converse com eles, mas um simples cumprimento, aperto de mão, abraço, ou qualquer outro tipo de contato, renova, a cada dia, o vínculo com eles. A faculdade, sempre tão almejada por nós, agora é colocada em xeque, apenas pelo fato de não separar, mas distanciar os amigos.
Creio que agora separam-se os falsos amigos, que infelizmente existem - e arrisco dizer que todo mundo tem, ao menos, um desses. Ficam as verdadeiras amizades, tanto aquelas que surgiram quando você entrou pela primeira vez na escola, tanto as que surgiram no difícil e tenebroso ano de cursinho.
São essas que vão nos acompanhar, espero eu, para sempre. Para sempre que puderem e que pudermos. Porque, o que queremos, é que a eternidade seja como a escola, cheia de amigos. Por todos os lados.
Não tenho um final bolado para esse texto, e isso se deve ao simples fato de eu não saber o que vai acontecer agora. O futuro é incerto. Vivendo um momento de cada vez que descobriremos.
O final mais adequado ao que vivo agora, é muito simples. Que pode não ser entendido, ou pode ser muito bem entendido. Adianto minhas desculpas a quem não entender, mas é só o que tenho a dizer, por agora. Talvez no futuro possa responder a mim mesmo:
?
12 de dez. de 2010
Outro ramo - Poesia.
Que sentimento é esse?
Que faz suar o peito,
Torna o ar rarefeito,
Me segura por interesse.
O que está a me matar,
Faz o coração frio,
Muda esse mundo sombrio.
Me faz respirar.
O que agora me invade,
Me traz um frescor,
Não é saudade.
Sinto uma grande dor,
E também felicidade,
Vivo apenas, amor.
---------------------------------------------
O corpo livre voa
Por um universo complexo,
Dentro de seu próprio reflexo.
Tentando ser imagem boa.
Por entre obras artificias,
Vai o pássaro buscar
Determinado o seu lugar,
Em espaços naturais
Sussurro e grito!
Na calada escura:
Mais nada dito.
Achar sua cura:
Tornar-se mito.
Por sua ternura?
------------------------
Por teu rio vou, adentre um bote.
Por ti, por ela, sigo adiante.
Tal musa de beleza abundante,
Quando unida a ti me dá capote.
Quão vasto é teu campo em minha vida,
É quão sinto de ti, por bela moça.
Que tudo que ti digo, ela ouça.
E que vós me deem de esperança, uma jazida.
Cristais que brilham como olhos seus,
Refletem minha imagem lacrimosa.
Tua cegueira não esconde moça carinhosa,
Pois a vejo, a sinto, em sentimentos meus.
Possa ela até xador usar,
Mas seu coração não se esconderá.
Bom amante, este poema bem entenderá,
Pois ti sentimos já na magia do olhar.
Que faz suar o peito,
Torna o ar rarefeito,
Me segura por interesse.
O que está a me matar,
Faz o coração frio,
Muda esse mundo sombrio.
Me faz respirar.
O que agora me invade,
Me traz um frescor,
Não é saudade.
Sinto uma grande dor,
E também felicidade,
Vivo apenas, amor.
---------------------------------------------
O corpo livre voa
Por um universo complexo,
Dentro de seu próprio reflexo.
Tentando ser imagem boa.
Por entre obras artificias,
Vai o pássaro buscar
Determinado o seu lugar,
Em espaços naturais
Sussurro e grito!
Na calada escura:
Mais nada dito.
Achar sua cura:
Tornar-se mito.
Por sua ternura?
------------------------
Por teu rio vou, adentre um bote.
Por ti, por ela, sigo adiante.
Tal musa de beleza abundante,
Quando unida a ti me dá capote.
Quão vasto é teu campo em minha vida,
É quão sinto de ti, por bela moça.
Que tudo que ti digo, ela ouça.
E que vós me deem de esperança, uma jazida.
Cristais que brilham como olhos seus,
Refletem minha imagem lacrimosa.
Tua cegueira não esconde moça carinhosa,
Pois a vejo, a sinto, em sentimentos meus.
Possa ela até xador usar,
Mas seu coração não se esconderá.
Bom amante, este poema bem entenderá,
Pois ti sentimos já na magia do olhar.
5 de dez. de 2010
É o fim, enfim.
Enfim terminou o campeonato brasileiro de futebol 2010. Agora começam os balanços sobre como foi o decorrer do mesmo. Para não ficar de fora dessa "gincana", escrevo esse texto.
Alguns tópicos devem ser aqui esclarecidos, são eles:
1°) Parabéns ao Fluminense.
A equipe carioca mereceu o título do campeonato. Desde a ascensão em 2009 mostrou que era um time excelente. A campanha desse ano começou ano passado, sob o comando do competente Cuca, os "guerreiros", conforme apelidados pela sua torcida, conseguiram livrar o time do rebaixamento e melhorá-lo ainda mais para, já sob a batuta de Muricy Ramalho, chegar ao título deste ano. Apesar de todos os conflitos políticos envolvendo o clube, como eleição presidencial e a disputa homem x empresa, o grupo conseguiu se manter unido, o que é raro em meio às divergências políticas, e chegar à conquista.
2°) Parabéns ao Cruzeiro.
O brasileiro tem o péssimo hábito de valorizar apenas a conquista e de ser indiferente caso a equipe tenha sido 2ª ou 16ª colocada. Eu não. Se tratando de um campeonato como o brasileiro, um dos mais disputados e difíceis do mundo, é mais que elogiosa uma campanha de vice-campeão. Campanha digna e trabalhosa, que necessitou de um grupo de jogadores ambiciosos e de um treinador competente (coincidentemente, o mesmo adjetivo para o mesmo treinador, Cuca, que salvou o Fluminense e brilhou com o Cruzeiro) para ser concretizada.
3°) Clássicos regionais.
Coritiba e Figueirense foram promovidos à Série A do campeonato do ano que vem. Junto com eles vem mais dois clássicos estaduais. O primeiro no paraná, o famoso Atle-Tiba, o segundo em Florianópolis, Avaí x Figueirense. Além da volta do América-MG e dos confrontos contra Atlético-MG e Cruzeiro. Única lamentação será a falta do Ba-Vi, já que o Vitória foi rebaixado (aliás, imagino a festa dos tricolores baianos hoje). Somam-se a esses os clássicos já tradicionais na Série A, que nem precisam ser citados.
4°) Pontos corridos.
Falta emoção? De forma alguma. É exatamente o que sobra. Apenas em um mesmo dia tivemos torcedores de três times com esperança de título até o minuto final. Mais de outros dois times, angustiados com a chance de rebaixamento. Mais outros tantos torcedores sonhando ver o time classificado à Libertadores, ou até mesmo para a Sul-Americana. Anos atrás, o máximo que teríamos seriam dois times lutando pelo título. E só.
5°) Corinthians/CBF.
Em 2005, nesse mesmo Brasil, ocorreu algo surpreendente. Vários jogos foram remarcados devido a uma combinação de resultados entre um árbitro e não se sabe quem. O Internacional foi prejudicado e perdeu o título que era de claro mérito dele. O grande beneficiado com tudo foi o Corinthians, que era um bom time, mas não teve uma mãozinha, e sim um braço inteiro para levar o título. Cinco anos depois, em 2010, o mesmo Corinthians foi extremamente beneficiado pela arbitragem, e nada de jogos remarcados. Parece que dessa vez a "parceria" Corinthians/CBF não funcionou. Talvez porque o time atual sofra da Ronaldo-dependência, o que não existia em tempos passados.
6°) Considerações finais.
Apesar de tudo o que aconteceu neste ano, foi um grande campeonato. Disputado. Emocionante. Argentino. Sim, em meio a tantos craques, prevaleceu o talento hermano. Conca e Montillo, craques de seus respectivos times, ditaram o ritmo do torneio. Coincidência ou não, suas equipes foram, respectivamente, campeã e vice da competição. Merecem os dois serem eleitos craques do campeonato, talvez na mesma ordem citada.
Alguns tópicos devem ser aqui esclarecidos, são eles:
1°) Parabéns ao Fluminense.
A equipe carioca mereceu o título do campeonato. Desde a ascensão em 2009 mostrou que era um time excelente. A campanha desse ano começou ano passado, sob o comando do competente Cuca, os "guerreiros", conforme apelidados pela sua torcida, conseguiram livrar o time do rebaixamento e melhorá-lo ainda mais para, já sob a batuta de Muricy Ramalho, chegar ao título deste ano. Apesar de todos os conflitos políticos envolvendo o clube, como eleição presidencial e a disputa homem x empresa, o grupo conseguiu se manter unido, o que é raro em meio às divergências políticas, e chegar à conquista.
2°) Parabéns ao Cruzeiro.
O brasileiro tem o péssimo hábito de valorizar apenas a conquista e de ser indiferente caso a equipe tenha sido 2ª ou 16ª colocada. Eu não. Se tratando de um campeonato como o brasileiro, um dos mais disputados e difíceis do mundo, é mais que elogiosa uma campanha de vice-campeão. Campanha digna e trabalhosa, que necessitou de um grupo de jogadores ambiciosos e de um treinador competente (coincidentemente, o mesmo adjetivo para o mesmo treinador, Cuca, que salvou o Fluminense e brilhou com o Cruzeiro) para ser concretizada.
3°) Clássicos regionais.
Coritiba e Figueirense foram promovidos à Série A do campeonato do ano que vem. Junto com eles vem mais dois clássicos estaduais. O primeiro no paraná, o famoso Atle-Tiba, o segundo em Florianópolis, Avaí x Figueirense. Além da volta do América-MG e dos confrontos contra Atlético-MG e Cruzeiro. Única lamentação será a falta do Ba-Vi, já que o Vitória foi rebaixado (aliás, imagino a festa dos tricolores baianos hoje). Somam-se a esses os clássicos já tradicionais na Série A, que nem precisam ser citados.
4°) Pontos corridos.
Falta emoção? De forma alguma. É exatamente o que sobra. Apenas em um mesmo dia tivemos torcedores de três times com esperança de título até o minuto final. Mais de outros dois times, angustiados com a chance de rebaixamento. Mais outros tantos torcedores sonhando ver o time classificado à Libertadores, ou até mesmo para a Sul-Americana. Anos atrás, o máximo que teríamos seriam dois times lutando pelo título. E só.
5°) Corinthians/CBF.
Em 2005, nesse mesmo Brasil, ocorreu algo surpreendente. Vários jogos foram remarcados devido a uma combinação de resultados entre um árbitro e não se sabe quem. O Internacional foi prejudicado e perdeu o título que era de claro mérito dele. O grande beneficiado com tudo foi o Corinthians, que era um bom time, mas não teve uma mãozinha, e sim um braço inteiro para levar o título. Cinco anos depois, em 2010, o mesmo Corinthians foi extremamente beneficiado pela arbitragem, e nada de jogos remarcados. Parece que dessa vez a "parceria" Corinthians/CBF não funcionou. Talvez porque o time atual sofra da Ronaldo-dependência, o que não existia em tempos passados.
6°) Considerações finais.
Apesar de tudo o que aconteceu neste ano, foi um grande campeonato. Disputado. Emocionante. Argentino. Sim, em meio a tantos craques, prevaleceu o talento hermano. Conca e Montillo, craques de seus respectivos times, ditaram o ritmo do torneio. Coincidência ou não, suas equipes foram, respectivamente, campeã e vice da competição. Merecem os dois serem eleitos craques do campeonato, talvez na mesma ordem citada.
28 de nov. de 2010
Idosos: patrimônio cultural
Idosos são como um patrimônio cultural: protegido pela lei, esquecido pela sociedade. Existem diversas leis impostas pelo Estado para favorecer os idosos, mas nem sempre são cumpridas, seja pelo descaso da população, seja pela falta de punição a quem não as cumpre.
São eles que passam a cultura e o saber de geração para geração, transmitindo todo o seu conhecimento e experiências vividas para os mais jovens e, em troca, são desrespeitados.
Os idosos são obrigados a se adaptarem às revoluções da sociedade moderna, eles têm de saber conciliar suas tradições e seus pensamentos com o desenvolvimento. Ao invés de ajudá-los nessa empreitada, os mais jovens os exploram, os maltratam e, em sua maioria, não contribuem para esse enquadramento social vivido pela terceira idade.
As dificuldades na vida pública para os mais velhos ficam evidentes ao caminhar pelas ruas, calçadas altas e esburacadas, que dificultam a travessia e podem gerar tombos e outros acidentes, ausência de corrimãos, que facilitariam o acesso aos prédios e aos locais mais elevados.
O abandono aos idosos deve ser combatido. O governo deve tomar medidas de infraestrutura urbana, para melhorar as condições de acesso aos locais públicos, e de reestruturação das questões financeiras, aposentadoria e restituição do imposto de renda. O mais importante, porém, somos nós, cidadãos, que devemos fazer. A grande solução para os problemas dos idosos: devemos respeitá-los, ajudá-los, apoiá-los e tratá-los como eles merecem, como humanos, como "patrimônio cultural", como a nossa fonte mais rica de conhecimento.
São eles que passam a cultura e o saber de geração para geração, transmitindo todo o seu conhecimento e experiências vividas para os mais jovens e, em troca, são desrespeitados.
Os idosos são obrigados a se adaptarem às revoluções da sociedade moderna, eles têm de saber conciliar suas tradições e seus pensamentos com o desenvolvimento. Ao invés de ajudá-los nessa empreitada, os mais jovens os exploram, os maltratam e, em sua maioria, não contribuem para esse enquadramento social vivido pela terceira idade.
As dificuldades na vida pública para os mais velhos ficam evidentes ao caminhar pelas ruas, calçadas altas e esburacadas, que dificultam a travessia e podem gerar tombos e outros acidentes, ausência de corrimãos, que facilitariam o acesso aos prédios e aos locais mais elevados.
O abandono aos idosos deve ser combatido. O governo deve tomar medidas de infraestrutura urbana, para melhorar as condições de acesso aos locais públicos, e de reestruturação das questões financeiras, aposentadoria e restituição do imposto de renda. O mais importante, porém, somos nós, cidadãos, que devemos fazer. A grande solução para os problemas dos idosos: devemos respeitá-los, ajudá-los, apoiá-los e tratá-los como eles merecem, como humanos, como "patrimônio cultural", como a nossa fonte mais rica de conhecimento.
21 de nov. de 2010
Sonhar
Sonhar: v.int. Ter sonhos; dormir sonhando; entregar-se a fantasias e devaneios
Sonho: s.m. Conjunto de imagens que se apresentam ao espírito durante o sono; utopia; ficção; fantasia; ilusão; ...
Na vida, "Sonho" não é apenas enquanto está dormindo, pelo contrário.
Um sonho será mesmo algo tão distante da vida real? Será mesmo que um sonho é irrealizável?
Sonhar, fora do dicionário, traz um misto de sentimentos: angústia; ira; amor; paixão; loucura; tristeza. Sonhar é desejar ao máximo o que ainda não foi alcançado, independente de qualquer obstáculo. Sonhar é imaginar-se junto do que quer, obter uma felicidade que hoje não te pertence.
Sonho é o objeto de desejo, o que se procura.
Um dos maiores prazeres da vida é sem dúvida alguma poder sonhar. O que seria de Nelson Mandela sem poder sonhar com uma África do Sul unida? O que seria de Gandhi sem poder sonhar com a união entre os povos?
O discurso mais famoso de Martin Luther King se chamava "Eu tenho um sonho", no qual Martin falava da necessidade de união e de coexistência harmoniosa entre negros e brancos. O que seria dele sem poder sonhar? Conseguiria fazer protestos sem a força de vontade extraída do próprio sonho?
Esses sonhos são enormes, mas não é o tamanho que os faz grande, e sim a importância que o idealizador atribui a eles.
Uma viagem, um amor, um carro, uma família. Qualquer que seja o sonho, ele só será realizado se houver uma batalha por ele. Não adianta apenas esperar que aconteça, tem de querer buscá-lo, com muita força de vontade.
Realizar um sonho é simplesmente fantástico. Talvez ele não aconteça da maneira exata como se idealiza, pode ser diferente, e isso indica que pode ser até melhor do que se imagina.
Poucas vezes consegui realizar sonhos. Talvez porque quase nunca acreditei que seria possível. No momento em que escrevo esse texto, esboço um sorriso de felicidade exatamente porque muito recentemente realizei um dos meus atuais sonhos. Grandíssimo, pois dediquei a ele uma sangrenta luta mental. Na qual talvez tenha me ferido muito, mas com certeza venci. Talvez tenha errado, talvez não. Talvez não devesse ter sonhado tão a fundo. Mas após realizá-lo, mesmo que não tenha sido do jeito que sonhei, não me arrependi de nada. Pois cada olhar, cada palavra, cada sentimento, cada segundo, foi como a eternidade. A eternidade do tempo, do carinho, do amor, do medo.
Realizar sonhos é se realizar. Acredito que todos somos feitos de sonhos. Pois eles mostram quem somos e o que queremos.
Sonhar não é imaginar algo enquanto dorme, Sonhar é idealizar um sonho e o querer realizar. Só me resta agora pedir licença à Paula Toller:
"Que lindo que é sonhar
Sonhar não custa nada
Sonhar e nada mais
De olhos bem abertos"
Sonho: s.m. Conjunto de imagens que se apresentam ao espírito durante o sono; utopia; ficção; fantasia; ilusão; ...
Na vida, "Sonho" não é apenas enquanto está dormindo, pelo contrário.
Um sonho será mesmo algo tão distante da vida real? Será mesmo que um sonho é irrealizável?
Sonhar, fora do dicionário, traz um misto de sentimentos: angústia; ira; amor; paixão; loucura; tristeza. Sonhar é desejar ao máximo o que ainda não foi alcançado, independente de qualquer obstáculo. Sonhar é imaginar-se junto do que quer, obter uma felicidade que hoje não te pertence.
Sonho é o objeto de desejo, o que se procura.
Um dos maiores prazeres da vida é sem dúvida alguma poder sonhar. O que seria de Nelson Mandela sem poder sonhar com uma África do Sul unida? O que seria de Gandhi sem poder sonhar com a união entre os povos?
O discurso mais famoso de Martin Luther King se chamava "Eu tenho um sonho", no qual Martin falava da necessidade de união e de coexistência harmoniosa entre negros e brancos. O que seria dele sem poder sonhar? Conseguiria fazer protestos sem a força de vontade extraída do próprio sonho?
Esses sonhos são enormes, mas não é o tamanho que os faz grande, e sim a importância que o idealizador atribui a eles.
Uma viagem, um amor, um carro, uma família. Qualquer que seja o sonho, ele só será realizado se houver uma batalha por ele. Não adianta apenas esperar que aconteça, tem de querer buscá-lo, com muita força de vontade.
Realizar um sonho é simplesmente fantástico. Talvez ele não aconteça da maneira exata como se idealiza, pode ser diferente, e isso indica que pode ser até melhor do que se imagina.
Poucas vezes consegui realizar sonhos. Talvez porque quase nunca acreditei que seria possível. No momento em que escrevo esse texto, esboço um sorriso de felicidade exatamente porque muito recentemente realizei um dos meus atuais sonhos. Grandíssimo, pois dediquei a ele uma sangrenta luta mental. Na qual talvez tenha me ferido muito, mas com certeza venci. Talvez tenha errado, talvez não. Talvez não devesse ter sonhado tão a fundo. Mas após realizá-lo, mesmo que não tenha sido do jeito que sonhei, não me arrependi de nada. Pois cada olhar, cada palavra, cada sentimento, cada segundo, foi como a eternidade. A eternidade do tempo, do carinho, do amor, do medo.
Realizar sonhos é se realizar. Acredito que todos somos feitos de sonhos. Pois eles mostram quem somos e o que queremos.
Sonhar não é imaginar algo enquanto dorme, Sonhar é idealizar um sonho e o querer realizar. Só me resta agora pedir licença à Paula Toller:
"Que lindo que é sonhar
Sonhar não custa nada
Sonhar e nada mais
De olhos bem abertos"
15 de nov. de 2010
Desabafos de um Brasileiro Preocupado
Uma professora, a mando de um aluno da sala, resolve começar a tirar pontos de todos os outros alunos, apenas para favorecer aquele primeiro, o que mandou. Esse, beneficiado, não perde pontos e ainda consegue ganhar o dos colegas. Assim, toda a sala se revolta e perde a paixão de ir à escola.
Isso é o que vem acontecendo com o Campeonato Brasileiro de Futebol desse ano. Um aluno chamado Corinthians pediu à professora CBF que fizesse o que foi citado anteriormente, então, os alunos Atlético-PR, Fluminense, Cruzeiro e Vitória foram apenas alguns dos prejudicados, que poderão fazer milhões de pessoas perderem a vontade de ir a um estádio.
É um absurdo, além do que acontece dentro de campo, o que acontece fora dele. O Sr Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, foi convidado, de maneira surpreendente, a ser chefe da delegação brasileira durante a Copa do Mundo na África do Sul. Tempos depois, o estádio do Corinthians, que ainda é um projeto, foi aceito para ser o palco de abertura da Copa de 2014. Isso após ser analisado que a cidade de São Paulo não teria condições de sediar tal evento. Tudo isso com a aprovação do Presidente da República, Lula, Corinthiano, diga-se de passagem. CBF convida Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro, para ser chefe da delegação brasileira em amistoso em Dubai. A princípio uma notícia interessante, mas analisando a fundo ela se torna ainda mais. Zezé se ausentará de Minas Gerais 1 ou 2 dias depois de seu time ter sido incrivelmente prejudicado em um jogo exatamente contra o Corinthians. Deve ser coincidência, ou então Zezé deve ter sido chamado apenas para se ocupar com o Brasil e não ter tempo de reclamar durante a semana seguinte ao jogo Corinthians x Cruzeiro.
A cada dia que passa, o futebol deixa de ser arte, paixão, e passa a ser empresa. E uma empresa daquelas que nem mesmo os funcionários aguentam trabalhar. Deixa de ser um esporte para ser um jogo, e um jogo de dinheiro, política e poder.
Eu, quando criança, ia aos estádios com meu pai, apenas com a vontade de ver meu time jogar e torcer por ele. Ou então para ver qualquer time jogar, movido pela paixão e pela arte que é (ou era) o futebol. Ele movia o coração de um menino que gritava encantado num estádio mesmo que vazio. E ali meu pai me contava histórias de antigos narradores, jogadores, técnicos e equipes que faziam qualquer um encher os olhos.
O que penso agora é: quando eu for o pai, o que vou contar ao meu filho quando o levar ao estádio? Que vi um campeonato sendo entregue para uma equipe? Que vi a entidade mór do futebol nacional aceitando tudo como se não soubesse de nada? (exatamente igual ao Sr. Presidente da República fez quando atos de seu governo foram questionado) Aliás, talvez não precisarei contar nada, porque ele talvez nem queira ir ao estádio, e nem ver o jogo pela televisão.
Espero que isso tudo mude e, um dia, eu possa ir ao estádio com meu filho e gritar GOL, sem conferir se o árbitro interferiu no lance. E ainda contar para ele a história do que acontece hoje no futebol. E espero que essa história que eu contar tenha um final feliz. Final feliz para o torcedor brasileiro, final feliz para os apaixonados pelo futebol brasileiro.
Isso é o que vem acontecendo com o Campeonato Brasileiro de Futebol desse ano. Um aluno chamado Corinthians pediu à professora CBF que fizesse o que foi citado anteriormente, então, os alunos Atlético-PR, Fluminense, Cruzeiro e Vitória foram apenas alguns dos prejudicados, que poderão fazer milhões de pessoas perderem a vontade de ir a um estádio.
É um absurdo, além do que acontece dentro de campo, o que acontece fora dele. O Sr Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, foi convidado, de maneira surpreendente, a ser chefe da delegação brasileira durante a Copa do Mundo na África do Sul. Tempos depois, o estádio do Corinthians, que ainda é um projeto, foi aceito para ser o palco de abertura da Copa de 2014. Isso após ser analisado que a cidade de São Paulo não teria condições de sediar tal evento. Tudo isso com a aprovação do Presidente da República, Lula, Corinthiano, diga-se de passagem. CBF convida Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro, para ser chefe da delegação brasileira em amistoso em Dubai. A princípio uma notícia interessante, mas analisando a fundo ela se torna ainda mais. Zezé se ausentará de Minas Gerais 1 ou 2 dias depois de seu time ter sido incrivelmente prejudicado em um jogo exatamente contra o Corinthians. Deve ser coincidência, ou então Zezé deve ter sido chamado apenas para se ocupar com o Brasil e não ter tempo de reclamar durante a semana seguinte ao jogo Corinthians x Cruzeiro.
A cada dia que passa, o futebol deixa de ser arte, paixão, e passa a ser empresa. E uma empresa daquelas que nem mesmo os funcionários aguentam trabalhar. Deixa de ser um esporte para ser um jogo, e um jogo de dinheiro, política e poder.
Eu, quando criança, ia aos estádios com meu pai, apenas com a vontade de ver meu time jogar e torcer por ele. Ou então para ver qualquer time jogar, movido pela paixão e pela arte que é (ou era) o futebol. Ele movia o coração de um menino que gritava encantado num estádio mesmo que vazio. E ali meu pai me contava histórias de antigos narradores, jogadores, técnicos e equipes que faziam qualquer um encher os olhos.
O que penso agora é: quando eu for o pai, o que vou contar ao meu filho quando o levar ao estádio? Que vi um campeonato sendo entregue para uma equipe? Que vi a entidade mór do futebol nacional aceitando tudo como se não soubesse de nada? (exatamente igual ao Sr. Presidente da República fez quando atos de seu governo foram questionado) Aliás, talvez não precisarei contar nada, porque ele talvez nem queira ir ao estádio, e nem ver o jogo pela televisão.
Espero que isso tudo mude e, um dia, eu possa ir ao estádio com meu filho e gritar GOL, sem conferir se o árbitro interferiu no lance. E ainda contar para ele a história do que acontece hoje no futebol. E espero que essa história que eu contar tenha um final feliz. Final feliz para o torcedor brasileiro, final feliz para os apaixonados pelo futebol brasileiro.
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