Que sentimento é esse?
Que faz suar o peito,
Torna o ar rarefeito,
Me segura por interesse.
O que está a me matar,
Faz o coração frio,
Muda esse mundo sombrio.
Me faz respirar.
O que agora me invade,
Me traz um frescor,
Não é saudade.
Sinto uma grande dor,
E também felicidade,
Vivo apenas, amor.
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O corpo livre voa
Por um universo complexo,
Dentro de seu próprio reflexo.
Tentando ser imagem boa.
Por entre obras artificias,
Vai o pássaro buscar
Determinado o seu lugar,
Em espaços naturais
Sussurro e grito!
Na calada escura:
Mais nada dito.
Achar sua cura:
Tornar-se mito.
Por sua ternura?
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Por teu rio vou, adentre um bote.
Por ti, por ela, sigo adiante.
Tal musa de beleza abundante,
Quando unida a ti me dá capote.
Quão vasto é teu campo em minha vida,
É quão sinto de ti, por bela moça.
Que tudo que ti digo, ela ouça.
E que vós me deem de esperança, uma jazida.
Cristais que brilham como olhos seus,
Refletem minha imagem lacrimosa.
Tua cegueira não esconde moça carinhosa,
Pois a vejo, a sinto, em sentimentos meus.
Possa ela até xador usar,
Mas seu coração não se esconderá.
Bom amante, este poema bem entenderá,
Pois ti sentimos já na magia do olhar.
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